esboço de uma manhã de sol...

Hoje, sinto falta de deitar tudo para fora, numa espécie de enxurrada de letras coloridas, que no fim se unem todas para criarem uma tempestade de palavras, que de momento me entopem os sentidos… e cada vez que me sento aqui para tal, perco-me na confusão que tenho dentro,..., nunca pensei o contrario, a vida é isto, é esta crueza pura, quase dura quase nua,..., eu sei, eu sei que amanhã volto e tudo está mais claro, o sol ajuda-me nestes dias, mas entretanto dou por mim assim, sentem? Há qualquer coisa de pesado no ar, o corpo entorpece, e não sei, não sei mesmo como escrever o que sinto com agua, lidar com este espaço em branco, pura nostalgia de poeta, é qualquer coisa que tenho vindo a aprender, tenho dias simples, tenho dias mais complicados.

Está sol, eu adoro o verde depois da chuva, a beleza quase arrogante das flores... sim, estas manhas são divinas e trazem-me sempre algumas respostas... que pena as vezes as desfrutar não como uma brisa mas em forma de tempestade.