sexta-feira, maio 18, 2007

á bolina...

Ok pronto, agora em vez de escrever, ando praqui a cantar…, tenho q admitir, já n tenho pachorra pra isto, passou-me a pica de escrever, é pois… a ver se vou dar uma volta, quem sabe mudando de ares a criatividade se acerque de novo… alias os meus momentos mais criativos são a conduzir, quem sabe pq conduzo sempre a cantar, ou a tentar cantar, enfim fico prali a falar aos meus boteos, lembro-me sempre de assuntos próprios de tema de primeira pagina, grandes audiências (!?), tudo normal..., depois chego aqui e nada, são brancas a traz de brancas q s me dão, ou pretas, dependendo do ponto de vista de cada um e isso n se discute!... bem isto é … é incrível, passado dois anos fico a olhar p as teclas meia perdida, a pensar no que me motiva estar aqui, que raio aqui escrever, o q me fez vir praqui cheia de grandes prosas, ou pequenas sei lá… nada, n me vem nada á cabeça, n brinco com os meus dedos como o PA, e qd os olho n estão morenos, nem ansiosos, nem me passa pela cabeça me lembrar de servir por prazer, ou servir-me deles por prazer, tudo depende deste nosso ângulo de vista, né(?)… mas sim, as vezes lá me dá para olhar para os meus dedos… q vista, pequeninos e brancos e sei la mais o k, os meus dedos, pois é… por um acaso, mto remoto, neste momento n me parecem nada elegantes, desisti da manicura, uma revolução interior minha, um dia acordei e cortei as minhas lindas unhas á surfista, cansei-me do ar certinho e perfeito do verniz, enfim cada um tem a sua panca… na realidade se fosse a escolher, mil vezes caracterizar os dedos dos meus pés, nunca gostei dos meus dedos das mãos, são, como direi… demasiado brancos, qd claro, n estão morenos, e curtos, tenho os dedos curtos, e arredondados pra n lhes chamar de gordos ou abatatados, e pequeninos… por muito q me torne gente adulta, a meio da segunda idade, nunca vou ter mão de gente, olho-as aqui de cima e vejo as de sempre mãos de criança, o relógio muito bonito (adoro relógios) e o anel na mão esquerda la me dão um ar mais sério, de gente que se exige séria, enfim, mas tudo o resto na minha mão se me revela, sou, serei uma eterna menina, com este jeito meio rebelde de criança, as minhas mão dizem tudo de mim…. Fora isso n tenho mais nada para dizer, tudo o resto q me vem á cabeça é tema chato… um dia acordo e dou uma volta de 180º, quem sabe caio, mas ai o assunto será bem mais interessante... acho!

quinta-feira, maio 17, 2007

10 ESQUADROS

Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome. Cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores.
Passeio pelo escuro,
Eu presto muita atenção no que meu irmão ouve.
E como uma segunda pele, um calo, uma casca, uma cápsula protectora, eu quero chegar antes. Pra sinalizar o estar de cada coisa, filtrar seus graus.
Eu ando pelo mundo, divertindo gente, chorando ao telefone.
E vendo doer a fome dos meninos que têm fome.
Pela janela do quarto, pela janela do carro, pela tela, pela janela (Quem é ela? Quem é ela?) eu vejo tudo enquadrado. Remoto controle...(...).
Eu ando pelo mundo, e meus amigos, cadê? Minha alegria, meu cansaço?...
Meu amor, cadê você?Eu acordei, não tem ninguém ao lado...

Adriana Calcanhotto.

Tive esta sorte de poder assistir a um espectáculo ao vivo da Adriana, n sei explicar, foi surpreendente, já conhecia algumas musicas, mas ao vivo numa sala ás escuras só com a voz dela e uma viola, é realmente diferente... acho que levitei, acho que ressuscitei, acho que me perdi e encontrei, e chorei, sorri, acho que arrepiei, acho que nem pestanejei, vale a pena ouvir a Sra, comprar o cd desligar a luz, desligar da terra, ouvir apenas, ir ao espectáculo, parar e sentir. Lindo.... faz lembrar quem somos, coisas simples cheias de conteudo.

terça-feira, maio 15, 2007

de repente..

De repente acordei, de repente virei asa de beija flore, de repente sou completamente azul cheia de penas, de repente to longe sem saber o caminho de volta…
de repente voei.